02 novembro, 2013

Traços que não são linhas, que desbotam e borratam o branco que não é folha.

Pontos, pontinhos, todos giros e elegantes, ordenando-se desalinhados, petulantes no seu desdém, pouco se cagando para o que pensa o erudito que nada sabe.

De quando em vez, lá vem a borracha, autoritária; a essa ninguém escapa. Mal se imagina mais condenada que os outros.

E lá se amarrota o branco que não é folha e lá se atira para o caixote que não é lixo; e a borracha redundante chora.

Afinal, fico sem saber o que é o quê e quem é quem; sempre com ponto e vírgula, a existência.

Fico, claro, Eu que não sou Eu.

2 comentários:

Anónimo disse...

Volta.

Tenho saudades de te ler.

I.

Anónimo disse...

Volta.

Tenho saudades de te ler.

I.