11 abril, 2013

Da génese da coisa a muito devaneio se pode qualquer um propor. Aliás, e sem desleixo nem pela galinha nem pelo ovo, sem descuro pelas teorias holísticas da existência, pode considerar-se que a coisa é génese de si e em si mesma, pelo que qualquer investida na reflexão sobre a sua essência teleológica não mais será do que um petulante exercício de intelectualidade petulante.

Ainda assim, eis que ouso!

A coisa é omni. E não o é por de facto estar em todo lado, mas pelo facto de o fazer de forma tão sublime, pelo facto de realmente poder estar em todo o lado. A subtileza com que exerce essa imposição de uma violência tão arrogante; como toma de assalto toda a instituição que alicerça as bases da existência moderna;

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