Não vejo virtude na paixão de viver. Não amo a vida. Eu não sou vida. Não sou existência nem faço parte desse milagre. Não me entrego a tal desespero, fujo da própria ideia da concepção. Não quero pisar essa terra nem saber como ela nasceu.
Quero ser sublime, não ser e infiltrar-me nos que são. Vaguear como volátil, entregando-me a todos sem comprometer a minha vontade de não ter vontades. Quero viver para sempre. Como um fantasma que sorri.
Quero fogo, quero ventos e vertigem, quero medo.
Quero amar.
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