Ele já não os consegue ver.
Olha-os mas não os vê. Não como eles o são ou se vêem, pelo menos. Não no seu todo. Foram equacionados, fracturados pela corrente eléctrica de mil sinapses, mil estalidos de luz que rasgaram a complexa concepção do seu ser. Flash.
O sistema agora não é complicado. Joga-se com sentidos e sentimentos, brinca-se com a metáfora e cuidadosamente delineia-se o caminho muito para além do certo e do errado. Basta que se não perca uma visão lógica e objectiva, maquiavélica.
Estão instrumentalizados.
Em haver paciência, tudo se pode esperar deles. Personagens de um enredo que lhes não pertence, ignorantes no papel que desenrolam, sem sentido do seu verdadeiro propósito. Meros fantoches que podemos amar ou odiar. Destruir.
A efemeridade da destruição, tal como a felicidade. O sentimento de controlo.
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