27 janeiro, 2016

A existência é de facto uma delicada valsa entre o holismo e o caos; de mão em mão, enamorados, vão bailando ao som de Wagner. Não dão ares de fraqueza mas isso não esconde o temor: a qualquer momento tanto um como o outro pode tropeçar e estragar o baile em Versalhes.

Convenhamos: há muito mais borboletas a bater asas em Pequim do que tufões na América do Sul e continuamos a depositar bastante da nossa fé nos modelos meteorológicos do AccuWeather quando trata de escolher o trapo com que nos vamos cobrir na manhã seguinte, mas ainda assim o grilo do Pinóquio insiste em sussurar-nos ao ouvido que é tudo cosmologia kármica.

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